sábado, 11 de dezembro de 2010

Importar ou não, eis a questão!

Os preços dos exemplares de criação nacional permitem que, com um pouco mais de investimento, o proprietário importe um cão do país de origem ou de qualquer outro local da Europa, porém, diversas dúvidas em relação a qual seria a melhor opção ficam no ar.

A importação de cães, principalmente de machos, é de extrema importância para a criação da raça na America Latina, qualquer macho importado, de boa procedência, será de grande interesse para a criação nacional, e sem dúvidas, será usado pelos criadores brasileiros se assim o proprietário permitir.

Infelizmente, Cão Lobo Tchecoslovaco trata-se de uma raça rara que está passando por um péssimo momento na atualidade, diversas ninhadas envolvendo cães atípicos, com fortes tendências a doenças e, normalmente, vindas de linhas que seriam perigosas para se adicionar a criação nacional, para completar a situação, normalmente estes péssimos criadores fazem questão de anunciar em português ou espanhol, na tentativa de vender pra cá os seus refugos, visto que estas ninhadas, como um todo, não são interessantes para o país onde nasceram.

Quero deixar claro, conhecimentos sobre genética, linhagens e saúde necessários para criar uma raça e mesmo para importar um cão, não são obrigação para um proprietário que deseja ter um cão de companhia apenas, mas que, por desejar colaborar com a criação nacional, optou por importar um macho, e que, infelizmente, acabou se tornando uma presa fácil para estes criadores de ética contestável.

Para evitar que isto aconteça, criei uma lista com as ninhadas anunciadas que serão de interesse para a criação nacional, vindo de parentes típicos, com grandes tendências a fazer filhos típicos e saudáveis, o intuito desta lista é especificamente guiar o novo proprietário, evitando que ele erre na sua escolha e acabe levando gato por lebre, a lista é atualizada sempre que uma nova ninhada, que preencha esses requisitos, é anunciada no wolfdog.org.

Quem tiver interesse pode acompanhar a lista aqui!

E quais são os prós e contras de se importar um cão?

Mesmo que o meu desejo seja de que ocorram diversas importações, não posso esconder o fato de que o único pró de importar um cão é a colaboração que ele poderá ser para a criação nacional a médio/longo prazo.

Infelizmente cães importados não têm garantias válidas de fato, visto que normalmente não é assinado contrato, isso significa que se o seu filhote vir a morrer por alguma doença vinda do canil ou por alguma má formação, o criador, caso seja sério, poderá te dar outro filhote, mas o transporte, que chega a custar mais que a metade do preço do filhote em si, ficará por sua conta.

Caso o seu filhote venha a apresentar displasia coxofemoral ou displasia de cotovelos, dificilmente você verá qualquer reembolso, ou mesmo a oferta de outro cão.

Você também não irá escolher de fato o seu filhote, dependendo completamente do bom senso do criador, isso significa que você poderá dizer que deseja o filhote A, mas quando chegar no Brasil, terá surpresa de que o filhote que chegou não foi o que você havia reservado.

Não digo que a comunicação com o criador seria um problema, pois caso o proprietário tenha qualquer dúvida em relação ao filhote, ou problemas no dia a dia, tenho a certeza de que, não apenas eu, mas os outros criadores de Cão Lobo Tchecoslovaco e mesmo os proprietários mais experientes, estarão dispostos a ajudar.

Enquanto a importar um cão adulto?

Como já foi dito anteriormente, Cão Lobo Tchecoslovaco trata-se de uma raça rara, dificilmente um criador irá anunciar uma boa matriz ou um bom padreador para a venda, ocorre às vezes de, por motivos pessoais, algum proprietário ter de se desfazer de seus cães, nesse caso dificilmente ele aceitará vender estes cães para um desconhecido, normalmente doando eles para alguém de sua confiança temporariamente.

Temos também raros casos onde, por questões financeiras ou problemas pessoais, um criador acaba aceitando vender um padreador ou matriz para outro criador, porém, isso é também uma relação que exige confiança , sendo que estes cães não são anunciados a público, mas negociados in loco.

As poucas vezes que encontrei cães adultos anunciados para a venda se tratavam de animais com fortes tendências a doenças e sem os resultados dos exames de saúde, também foi possível encontrar cães completamente atípicos, vindo de linhagens pra lá de suspeitas, o mais engraçado, é que em ambos os casos o anuncio mencionava orgulhosamente os títulos em exposição dos pais de tal cão e do cão em si, numa forma de iludir o leitor com uma falsa comprovação de qualidade.

Levando em consideração a distancia do Brasil em relação à Europa, as chances de conseguir trazer um cão adulto interessante para a criação caem astronomicamente, por isso, meu conselho é simplesmente esquecer esta possibilidade, visto que as chances de se arrepender são enormes.

E sobre a criação nacional?

A criação nacional está recém começando, estamos ainda na faze da introdução da raça no Brasil, dependemos de cães importados para aumentar ao máximo a diversidade genética da raça no país, porém, mesmo com tão pouco tempo de criação, a qualidade de nossos cães, não apenas pela tipicidade como também pelas linhas de sangue utilizadas, já é superior a da maioria dos países europeus, onde a historia da introdução da raça foi diferente, com um começo desastroso devido à importação de cães de baixa qualidade, aliada a falta de conhecimento do introdutor, que normalmente pouco conhecia a raça e pouco se preocupava com a seleção ou a qualidade dos cães, por vezes, sem mesmo ter idéia sobre como deve ser um exemplar da raça, de acordo com o padrão.

Os cães criados no Brasil são tão importantes para a criação quanto qualquer cão importado, visto que, da forma em que o trabalho de seleção está sendo feito, os filhotes produzidos no Brasil serão cruciais para o futuro da raça aqui, e futuramente, também serão para outros países.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

E está chegando o verão!

Costumamos sempre sair com os cães mas nunca levamos a câmera, visto que os passeios são longos e com o tempo levar ela acaba se tornando um incomodo, dessa vez saímos com eles levando a câmera, mais para tirar algumas fotos, mostrar nossa Suricate Jezebeth em sua nova pelagem de verão e o NeoSuricatinho Arthas ainda com os restos da pelagem de inverno.


Arthas Taura Berá


Jezebeth z Peronówki & Arthas Taura Berá

Jezebeth z Peronówki

Arthas Taura Berá

Jezebeth z Peronówki

Arthas Taura Berá

Beeta Taura Berá

Bom, essa foto de Beeta foi feita semana passada e nada tem a ver com o passeio, mas está tão linda que resolvi compartilhar, afinal, ela irá para a sua nova casa nesse final de semana, logo, estou extremamente sentimental em relação a minha baixinha.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tórax - Profundidade do peito

Acompanhando algumas exposições no exterior, reparei que os juízes all-rounders estavam dando uma nítida preferência a cães atípicos, mas que tinham uma característica em comum: Cotovelos na mesma altura do peito.

Peito profundo, cotovelos na altura do peito.

Peito profundo, cotovelos na altura do peito, uma falta que afeta fortemente a movimentação do cão

Então dando uma olhada no manual de estrutura e dinâmica do cão encontrei a seguinte descrição;

"Peito pouco ou não muito profundo: É a terminologia usada para indicar uma caixa torácica que não chega até a linha dos cotovelos, independentemente do tórax ser profundo, como regra geral, constitui falta, entretanto, é típica em Galgos."

Não foi apenas nesse livro que encontrei a informação de que o peito pouco profundo caracterizava falta na maioria das raças, sendo mencionado como aceitável normalmente em cães do grupo 10.

Isso sem dúvidas colocou o Cão Lobo Tchecoslovaco e os juízes all rounder e uma situação complicada, visto que a raça, que encontra-se no grupo 1, possui como correto e desejável características que podemos encontrar majoritariamente em cães do grupo 10, que nada tem a ver com um cão lobo. Para compensar a situação, nossos juízes ao lerem o padrão da raça, ainda se deparam com a foto de um exemplar que apresenta nítidas faltas gravíssimas representando a raça como exemplo no padrão.

No final das contas temos o padrão da raça dizendo uma coisa, a foto ilustrada no padrão CBKC e o conhecimento para o julgamento da maioria das raças dizendo outra coisa completamente diferente.

Vamos ao que diz o padrão:
"Peito: simétrico, bem musculoso, amplo, em forma de pêra e estreitando-se em direção ao esterno. Sua profundidade não deve alcançar os cotovelos. A ponta do esterno não se estende além da articulação do ombro."

Bom, o padrão deixa claro que o peito não pode chegar à altura dos cotovelos, isso quer dizer em poucas palavras, o peito é pouco profundo.

Peito pouco profundo, correto para a raça, com a distancia correta de em torno de 2cm no espaço entre o peito e o cotovelo, a pelagem pode atrapalhar na avaliação desta característica.

O correto para o Cão Lobo tchecoslovaco é que exista uma distancia de 2cm entre o cotovelo e o peito.

Mostrando a distancia correta no espaço entre o cotovelo e o peito.

Muitas vezes a pelagem farta, principalmente no inverno, da impressão de que os cotovelos encontram-se na altura do peito, por esse motivo aconselho fortemente aos juízes tocarem no peito do cão logo acima do cotovelo, assim eles terão plena consciência da relação de distancia cotovelos x peito.

Peito pouco profundo com excelênte distancia entre o cotovelo e o peito, foto sem peiteira.


Mesmo cão, foto com peiteira, para mostrar o quanto o pêlo pode enganar a primeira vista.

O padrão da raça ainda deixa claro que os exemplares devem ser o mais parecido possível com um Lobo dos Cárpatos, então, vamos dar uma olhada na profundidade do peito dos Lobos dos Cárpatos:


Exatamente como descreve o padrão da raça.

sábado, 23 de outubro de 2010

E lá se foi Bahram!

Finalmente com tempo o suficiente para atualizar o blog em relação aos acontecimentos.
Dia 11 a matilha recebeu a visita de Amanda, proprietária do canil Jack's Wolfspack, e sua mãe, que vieram para buscar Bahram.
Após sobreviverem as boas vindas bem educadas de Belinha, nossa beagle zumbi, passamos a tarde conversando em meio aos cães e combinando o próximo encontro enquanto aturávamos as pinçinhas de Mona e Arthas tendo um ataque de infantilidade.

Como tudo o que é bom, aquela tarde passou rápido e logo estávamos nos despedindo de nosso pimpolho, que foi embora com cara de “O que é isso? Estão me seqüestrando!”.

Bahram Taura Berá

Logo Amanda nos enviou fotos do pequeno assim como nos presenteou com um lindo vídeo.



Consigo ver daqui a alegria de Bahram crente que estava livre daquela matilha de tiranos que viviam impondo limites, ledo engano, mal ele sabia o que lhe esperava.
Poucos dias depois ele se encontrou com a antiga moradora da casa, Lunita (Chyara Red Label Scotch), ganhando mais uma tirana em sua vida, uma tirana que sem dúvidas ajudará Amanda a ter menos trabalho para por ordem na casa, bom, com uma fêmea mais velha o máximo que Bahram poderá fazer é baixar as orelhas e aceitar seu destino, assim como fez Oskar, Arthas e Iran em sua antiga matilha.

Chyara Red Label Scotch (Lunita) & Bahram Taura Berá


Bahram é uma futura promessa para a raça aqui no Brasil, um cão extremamente promissor e com características que hoje encontram-se praticamente extintas nos exemplares da raça mundo a fora.

Amanda é uma criadora séria, consciente e honesta, que sem dúvidas será também um dos pilares da raça na América Latina.

Para quem quiser acompanhar as aventuras de Bahram assim como o trabalho de Amanda com os Huskies e Cães Lobos, basta acompanhá-la pelo blog do canil Jack's Wolfspack, que está também no “minha lista de blogs”.

domingo, 10 de outubro de 2010

O caso de Beeta

Marcamos com os proprietários para que viessem buscar os filhotes no feriado do dia das crianças, pelas reservas, era esperado que tanto Bahram quanto Beeta fossem para as suas novas casas no Paraná neste feriado.

Era esperado, porque infelizmente o que mais falta neste mundo são pessoas sérias e honestas, capazes de honrar a palavra ou pelo menos mostrar um pouco de bom senso.

A pessoa que havia reservado Beeta pareceu maravilhosa, experiente e séria, extremamente interessada em aprender, Beeta estava reservada para esta pessoa antes do primeiro mês. Devido a alguns problemas, não consegui me comunicar com o reservante combinando o dia para ele buscar Beeta por e-mail, semana passada então liguei para ele para deixar tudo marcado, combinamos que ele viria no feriado para buscá-la, no decorrer da semana enviei e-mails tanto com os dados necessários quanto para saber se ele viria de carro ou de avião, nenhuma de minhas mensagens foram respondidas e o scrap que enviei ao mesmo via Orkut foi apagado sem resposta, enviei uma mensagem pelo twitter, que de nada adiantou, tentei ligar ontem para ele, o telefone foi atendido e logo desligado, sem nenhuma palavra, nenhuma explicação, absolutamente nada, o contato depois disso foi impossível pois o telefone foi desligado.

Em resumo, ele desapareceu!

Fico me perguntando, custaria ele me dizer que não poderia ficar com a Beeta?
Durante este tempo recusei várias pessoas que queriam comprá-la pois ela já estava reservada, não acredito que tal pessoa não tivesse noção deste fato, não consigo pensar em nenhuma boa desculpa para que a reputação desta pessoa não fique completamente queimada comigo, visto que tudo leva apenas para as piores conclusões, o que foi feito mostrou a completa falta de consideração pelo nosso trabalho, pela raça e pelos cães.

Infelizmente esta não foi a primeira vez que algo similar aconteceu, na ninhada A tivemos o mesmo problema mas com outra pessoa, o que nos obriga, de agora em diante, a tomar medidas drásticas em relação as reservas de filhotes, logo será criado um tópico fixo, com o link destacado no topo deste blog, explicando como serão feitas as próximas reservas, e de agora em diante, o que tiver lá será seguido friamente.

Em relação à Beeta, ela está procurando um novo dono, um dono digno de tê-la, honesto e justo, sério, que tenha a capacidade de honrar sua palavra, características que faltaram no primeiro reservante.


Beeta Taura Berá

Em compensação Bahram estará indo para a sua nova casa amanhã! E é claro que isso merece um tópico separado. ;)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

E a Criança Cresceu!

Como mencionei anteriormente, Arthas de fato amadureceu depois da chegada dos filhotes, o mais engraçado é que ele não foi forçado a isto, visto que Jezebeth ainda cuida dele como um filhote, apenas dando menos atenção ao nosso pequeno brutamontes enquanto da mais atenção aos pequenos, vamos começar este causo pelo inicio.
Arthas foi o único filhote da ninhada A que permaneceu conosco, não encontramos um dono experiente e que nos passasse confiança o suficiente para ter um cão lobo tchecoslovaco macho que tinha tudo para ser extremamente dominante, exatamente como seu pai, sem dúvidas uma dor de cabeça para o novo proprietário até que ele atingisse a maturidade.

Arthas caçando Aerith =P

Arthas então ficou, roubando o lugar de filhote da Mona que na época devia ter seus 6 meses, tendo mais atenção principalmente pelo fato de ele ser o real filho do nosso casal alfa original, Jezebeth e Oskar, todos os da matilha mimavam Arthas, ele tinha a preferência na hora da comida, ele tinha a preferência nos brinquedos, ele era o centro das atenções, lá pelos quatro meses, extremamente mimado e socializado, ele começou a peitar os pais, o que criava um alto bate-boca no canil, após muito tempo ele foi aceitando de que Oskar é de fato pior e mais dominante que ele, e de que seu pai jamais entregaria sua posição na matilha facilmente.


Arthas mordendo Mona

Quando Iran chegou, as coisas começaram a mudar aos poucos:
Inicialmente Iran se apaixonou por Arthas pensando que ele era uma fêmea (Porque para Iran o mundo se resume a fêmeas), logo após a grande desilusão de Iran, ele passou a ficar ranzinza com Arthas, não tolerando as manhas do grandão, para completar o desastre na vida de Arthas, Jezebeth pouco se importava com o tratamento de Iran para com o seu filho.

Arthas logo após a chegada de Iran, se adaptando as mudanças.

Logo Beeta e Bahram vieram ao mundo, e com a vinda deles o paraíso de Arthas acabou, a primeira e mais chocante experiência de nosso garotão foi quando ele tentou se aproximar da caixa de filhotes com Jezebeth dentro, Jezebeth, não tolerando a presença do filhotão próximo aos recém nascidos, logo se colocou na frente de caixa alertando Arthas de que ela não teria piedade caso ele desse mais um passo a frente.
Em uma das visitas de Jezebeth à grande matilha, Arthas, ao ver jezebeth com as tetas cheia de leite, resolveu ir correndo em direção a ela, deu um “oi” e foi mamar (!!!), basicamente ele tentou mamar na Jezebeth 3 vezes, exatamente como um filhote.
Após algumas semanas com Jezebeth praticamente ausente, ela voltou... junto com mais dois filhotes capetas, simplesmente largando os dois aos cuidados de Mona e ... Arthas, nosso amigo não teve escolha a não ser tomar conta dos seus meio-irmãos com a direta e indiscreta supervisão de sua mãe, apenas a cara de Jezebeth deixava claro para a matilha, se qualquer coisa acontecesse aos filhotes, ela viraria uma fera.

Arthas ensinando os filhotes

Quando Arthas viu os filhotes, sua cara de espanto deixou claro para nós que ele não se imaginava tão grande quanto realmente era , Arthas de um dia pra outro virou um adulto, passou a cuidar e ensinar os filhotes de forma tão zelosa que mesmo nós ficamos impressionados, visto que ele conseguia ser mais “pai” pros pequenos do que o próprio pai da ninhada ou mais “mãe” que Jezebeth e Mona, chegamos a conclusão de que ele estava, na verdade, se divertindo em ser o irmão mais velho e ensinar aos filhotes.

Arthas mastigando um filhote

Hoje ele é um cão mais calmo, ainda um capeta, mas não mais aquele cão manhoso e delinqüente de antes, de fato foi uma evolução, agora vamos esperar para ver o que irá acontecer quando ele atingir de fato a maturidade, visto que nossa pequena criança recém completou o primeiro ano de vida.

Simplesmente Arthas!

domingo, 26 de setembro de 2010

Acompanhando a evolução dos filhotes da ninhada B

Após atingirem idade o suficiente para isso, os filhotes passaram a conviver com a matilha dos adultos, não contando mais com a super proteção da mãe, mas avançando um estagio, indo parar aos cuidados de todos os adultos da matilha, não apenas os filhotes amadureceram absurdamente, mudando muito o seu comportamento conforme iam experimentando novas experiências, como também alguns membros da matilha tiveram de evoluir mentalmente (estou me referindo a nossa criança, o Arthas, que praticamente virou pai de aluguel, ainda vou fazer um tópico sobre isto aqui).


Logo os filhotes começaram a aprender que o mundo não era como eles pensavam, que eles não mandam em nada e que sempre terá um velho ranzinza para podar as brincadeiras deles apenas por puro prazer próprio... Digo... logo os filhotes aprenderam sobre como funciona a hierarquia de uma matilha assim como rapidamente aprenderam o básico da comunicação , para conviver pacificamente e evitar problemas com os outros membros (tiranos) da matilha.

Essa convivência alterou e muito o comportamento dos pequenos, então vamos a descrições atualizadas dos filhotes.

Beeta: Uma pequena tiraninha, inteligente e abelhuda como a mãe, viva como o pai, tende a tentar ganhar sua posição na matilha mais negociando com os membros do que disputando de frente. Por um lado, podemos dizer que nossa pequena negociante será um cão relativamente fácil de se ter, por outro ela exigirá um dono de pulso firme, coração de pedra e muita sabedoria, ou irá cair nas garras da pequena.

Beeta Taura Berá

A convivência com a matilha ensinou a este pequeno demônio uma forma de alongar o pavio, ela passou a ser menos emburrada, levando as coisas de forma mais divertida, o que é uma excelente noticia ao seu futuro proprietário. Nossa pequena exploradora continua extremamente ativa, e será assim até pelo menos atingir a maturidade.

Beeta Taura Berá

Bahram: Continua se parecendo muito com o Iran em todos os aspectos, porém é notável que a convivência com a matilha despertou um pouco do instinto tirano e espírito forte existente por parte de mãe, aumentando sua capacidade de manipular quem está a sua volta e o tornando mais dominante, peitudo e metido. Mesmo não possuindo a capacidade de arrebentar corações como a sua irmã, ele mostra as suas garrinhas de forma extremamente amigável.

Bahram Taura Berá

Diferente de Beeta, o pavio de Bahram (que antes ia ao infinito) encurtou, isso significa que ele continua pacífico, porém não engole sapos como antigamente.

Bahram Taura Berá

Nem Beeta e nem Bahram podem ser considerados “dominantes” para os padrões da raça, serão cães difíceis como esperado para qualquer exemplar de Cão Lobo Tchecoslovaco, porém, comparando com exemplares realmente dominantes, como o nosso Oskar, podemos dizer que eles serão fáceis. Também, como era esperado deste acasalamento, para os padrões da raça, os dois filhotes podem ser considerados fáceis de serem treinados, se cansam menos que os exemplares mais independentes, observando pelos pais e pelos filhotes que Iran já fez, provavelmente serão mais brincalhões do que normalmente os exemplares dessa raça são quando adultos.


Obviamente, o comportamento dos dois irá modificar conforme eles forem adquirindo mais experiência em suas vidas, então estará sob responsabilidade dos proprietários moldar isto da melhor forma possível para a convivência humanos x cães, não se esquecendo que a socialização não acaba quando o filhote sai do canil, apenas passa para outra fase,que é a de conhecer as regras de sua nova casa e do local onde ele irá viver, para logo após a vacinação completa, começar a conhecer realmente o mundo com suas próprias patas.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mais sobre Beeta & Bahram

Hoje foi um dia cheio para a matilha, pegamos os dois filhotes e fomos num curto passeio de carro, os filhotes logo dormiram devido ao balanço do carro, podemos dizer que a metade do passeio foi dormida, enquanto a outra metade foi uma experiência mágica, afinal, não é todo o dia que se descobre que o mundo é muito maior do que a casa e o jardim dos fundos.
Vamos a um pouco do que já foi possível observar em relação a o caráter dos dois pestinhas.

Beeta:

Beeta Taura Berá

Diferente de Bahram ela puxou mais a mãe, tendo o pavio curto se emburra por pouca coisa, muito mais ativa que o irmão e muito pentelha, extremamente carinhosa mas bem mais independente que o irmão, prefere sair explorando o mundo a ficar grudada com o dono nos momentos mais tranqüilos, me lembra bastante o coelhinho da duracell, exigirá um proprietário com muita paciência e jogo de cintura para agüentar os primeiros 15 meses de vida visto que é manipuladora como a mãe.


Beeta Taura Berá
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Bahram:

Bahram Taura Berá

Podemos dizer que se parece uma cópia do pai, extremamente amigável, receptível, muito esperto e carinhoso, podemos chamá-lo de “o pacifista” visto que apenas mostra as garrinhas quando não há mais jeito. Muito ativo, ainda assim mais calmo que a irmã, também mais grudento com as pessoas que ela. Ele é um bom negociante e meio manhoso, o dono deverá abrir o olho para não ser manipulado pelo pequeno Bahram com suas manhas, mas nada que um pouco de coração frio não resolva.

Bahram Taura Berá


Os dois monstrinhos acima mencionados já estão habilidosos na arte de treinar proprietários.

Daqui a alguns dias eles poderão sair da saia da mãe para se unir com a grande matilha de adultos, e lá começar a aprender deforma mais intensa a como falar “cachorrês” e as regras básicas para uma boa convivência com a matilha.

Bahram Taura Berá

Em relação a aparência, eles terão orelhas pequenas e cabeça bem triangular, o que me chamou a atenção é que os dois filhotes tem a cauda exatamente igual a do Iran, assim como os dois filhotes são extremamente avermelhados, o Bahram sendo um vermelho mais escuro, como o pai, e a Beeta sendo um vermelho mais claro, já é possível ver a máscara dos dois filhotes, Beeta tem ela extremamente bem marcada, já ficando branca na frente, como vocês já podem ver nas fotos acima enquanto Bahram tem ela nitidamente desenhada, mas ainda não tão clara quanto a da Beeta, me chama a atenção que os dois filhotes tem os olhos bem azuis, colocando a possibilidade deles ficarem âmbar quando adultos, como Jezebeth.

Beeta Taura Berá

Como podem perceber, estamos um pouco ausentes com as atualizações do blog pois a vida está um tanto corrida no momento, por isso criei um Twitter para o canil (que vocês podem ver aqui no cantinho esquerdo da página), permitindo assim que eu postasse de forma direta as novidades que acontecem por aqui, assim como os vídeos que faço da matilha sem ter que criar uma nova postagem no blog, então, não se esqueçam de nos acompanhar por ele também!

Bahram Taura Berá & Jezebeth z Peronówki

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Beeta & Bahram Taura Berá!

Dia 22/07 nasceu a ninhada B, contrariando todas as nossas expectativas nasceu um casalzinho de filhotes gigantes, Bahram e Beeta, respectivamente com 490 e 440 gramas, ficando assim 5 tetas para cada filhote, nada mais esperado de que os pequenos cresçam rapidamente, hoje, com 6 dias de vida, Bahram está com 960 gramas e Beeta com 850.

Ninhada dia 24/07

A coloração dos filhotes é nitidamente mais avermelhada do que a da ninhada anterior, me fazendo crer de que eles ficarão com a cor relativamente parecida com a do pai.

Ninhada no dia 27/07

Ninhada o dia 28/07

28/07

Ainda é cedo para falar do caráter dos filhotes, mas pelo o que deu para perceber Bahram é o tolerante e Beeta a reclamona.

Beeta Taura Berá

Bahram Taura Berá